E agora, Bandeirantes?
a festa acabou,
o povo-ôô sumiu.
E aos inocentes que ficaram
deixo um recado
a areia esfriou
o óleo já seco,
desconfortável às costas.
E ao medo que canta
deixo um pedido
trabalhe com alegria,
tenha a prazerosa cárcere.
Não faça da poesia
uma ordem.
Deste gauche autor
um Mandamento.
Eu fui o que você é.
Mas deixo uma promessa
mãos dadas com o Sentimento
são o bastante para, sozinho,
dinamitar as negativas do mundo.
E agora, Bandeirantes?
Felipe London, 3E1