Corto meus braços e minhas pernas
Pois são herança de meu pai.
Retiro meus olhos e minha personalidade
Porque vieram de minha mãe.
Arranco meus cabelos
Já que são iguais aos de minha avó.
Tiro meu temperamento
Uma vez que foi meu vô que me deu.
Minha alma também não me pertence
Já que está foi uma mistura
De minha genética com a vontade de Deus.
No final analiso o que sobrou e não encontro nada.
No final, só sou uma mistura de partes.
No final, sou só um mosaico humano
Fernando Lazar, 3B1