Acordando da dor,
Toquei o teto de seda, mas
Meus dedos sangraram
Na seda. Vermelha.
Estrelas de papel vêm abaixo
Cortes no peito e nas mãos
Ateei fogo às estrelas que
Queimaram sobre mim.
Cegado pela lua me apego ao passado
Sangro profundo, queimo nervoso
Dia a dia
Desintegrado – hoje.
José Henrique Ballini Luiz, 3H1