Por: Jhonata Ferreira
Nesse sábado (22), tivemos várias premiações no InterBand. Do pré-mirim ao juvenil, de jogos com poucos torcedores até jogos com tantos torcidores a ponto de impedirem a entrada de mais pessoas em quadra, de torcidas calmas e amistosas até torcidas mais barulhentas. Depois de toda essa agitação, no final do dia, houve aqueles que foram embora com medalhas no peito e aqueles que não tiveram essa honra, mas não se abateram com isso.
Os jogadores sempre encontravam ânimo após as partidas, ganhando ou perdendo. Mas como manter a energia após jogos decisivos e nos quais os atletas tinham se esforçado ao máximo para ganhar? Sem sombra de dúvidas o espírito esportivo influenciou muito nisso, já que a alegria não era exclusividade dos times campeões. Mesmo os times derrotados saiam de cabeça erguida e felizes por terem feito um bom jogo, tratando a competição com muita maturidade e respeito. As equipes não ficaram com raiva e nem se sentiram humilhadas. Cada time se esforçou ao máximo para estar no pódio e receber sua medalha e até mesmo os ganhadores reconheceram as dificuldades pelas quais os perdedores passaram.
Mas, o que foi diferencial nos campeões? Após conversar com jogadores e técnicos, pudemos perceber um certo padrão na maioria das respostas. Em primeiro lugar, a amizade com o técnico. A confiança e companheirismo são fatores que fazem parte da relação técnico-jogador das equipes vencedoras. Os jogadores percebem no técnico a experiência e organização que necessitam para a vitória. Já o treinador, nota em cada jogador uma promessa para o futuro do esporte.
Em segundo lugar, a amizade entre os próprios jogadores: muitos times têm competidores que jogam juntos há anos. Alguns até chegam a dizer que, durante a disputa, não precisam falar nada e que, apenas com o olhar, conseguem se comunicar e armar jogadas. Essa é uma estratégia especial na opinião de todos os técnicos, pois os times que ainda não tinham tal entrosamento não conseguiram muitas vitórias.
Em terceiro lugar, temos a presença de atletas federados, que segundo os próprios jogadores, são capazes de desequilibrar os jogos por já terem prática. Os maiores desafios surgem quando dois times em uma partida possuem jogadores federados e a disputa fica extremamente acirrada.
Podemos perceber que a vitória é uma questão de sorte, mas sim de esforço e treino das equipes. No final do dia, quando regressavam para suas respectivas escolas, todos se sentiam orgulhosos e felizes por sua colocação e competitividade durante o campeonato, pois foi o resultado de cada um desses fatores, sem injustiças ou desavenças.
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