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19/08/2015

Tradição e talento de família

Tradição e talento de família

Publicado em 19/08/2015 19:23

Por: Alexia Finkelstein
Os irmãos Abdou tem uma tradição familiar que envolve vôlei e liderança no Band desde 2011, quando Mariana, a irmã mais velha, começou a ser capitã da sua equipe.
“A nossa sala de jantar já virou uma quadra há muito tempo!”, conta Mariana, que se formou no Band em 2012. Toda reunião da família acaba por virar uma partida, e, na verdade, isso não é nenhuma surpresa: os três irmãos jogam vôlei em alto nível e, para completar, os primos também. E se os mais jovens são os atletas, os pais e tios já são torcedores ávidos. “Não perdemos um jogo de alguém da família”, afirma a irmã mais velha.
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Mas não é só isso: se por um lado os atletas da família têm os pais e irmãos assistindo aos jogos, tinham uma outra família jogando com eles, logo ao seu lado. É isso mesmo, todos os jogadores eram tão unidos e próximos que a equipe também ganhava esse título. Tal relação também é positiva, pois funciona como uma motivação a mais para jogar e se dedicar. Com confiança e proximidade entre todos os atletas, tudo corre bem melhor. Isso tudo sem contar as amizades feitas para a vida.
“É uma pressão enorme e ao mesmo tempo um alívio ter minha família me assistindo. Se por um lado me apoiam e passam dicas, por outro acabam me cobrando muito, o que só piora com a minha própria exigência de ser tão bom quanto os meus irmãos”, explica Rodrigo (12), que jogou futsal na segunda (17). Parece que é consenso o peso que ele tem nas costas pelo histórico familiar tão bom no vôlei. “Ele quer se superar, mostrando e jogando sempre o seu melhor”, repara a sua irmã, que ainda adiciona o quão bem ele vem se saindo nesse quesito.
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Embora sua última partida tenha sido de futsal, o que está no sangue mesmo é o vôlei. Agora Rodrigo é capitão de sua equipe, assim como foi a sua irmã há três anos atrás, e semelhante ao seu irmão mais velho, Victor, que não só ocupava posição de destaque na equipe, como também sonhava – e sonha – em participar da seleção. Mesmo assim, para Rodrigo, que joga desde que se considera gente, o vôlei não é nem uma questão de exemplo, e sim, uma questão de paixão.
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Rodrigo conta ainda que sonha em participar da seleção um dia, assim como seu irmão. Porém, como eles bem sabem, para isso acontecer é preciso muita prática e dedicação, o que não parece ser problema. No quesito de praticar e melhorar, a família aparece como estrutura chave. Seus primos, Leonardo e Luigi Ázar, que também estudam no 6o ano do Band, jogam com ele na equipe de vôlei e seus irmãos são como técnicos para ele. “Que os professores me ajudam muito, ajudam; mas quem me ensinou a jogar foi minha família, que além de tudo, me dá dicas de técnica, onde se posicionar, onde melhorar, onde prestar atenção… Mas com toda aquela franqueza de parente e técnica de profissional”, adiciona o irmão mais novo.

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