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13/08/2015

Quando o jogador vira torcedor

Quando o jogador vira torcedor

Publicado em 13/08/2015 17:01

Por: Alexia Finkelstein e Sabrina Julia Vicente
É normal ouvir uma torcida gritando, xingando e aconselhando jogadores em pleno jogo, mas é um tanto surpreendente escutar isso vindo do técnico e jogadores da equipe que está em disputa.
Marcada por competitividade, técnica, correria, faltas e, sobretudo, estresse, a partida de futsal masculino juvenil, que ocorreu ontem (12), merece um destaque especial. No jogo entre Arquideocesano e Emilie de Villeneuve ouviam-se apenas berros e o ranger de dentes dos nervosos jogadores no banco de reservas. A plateia era constituída praticamente pelas equipes das duas escolas.
Parecia um jogo profissional. Em todos os momentos havia vários jogadores reservas no banco dos dois times, portanto, o jogo não precisou nem de contar com uma torcida grande. Os próprios jogadores, em especial os do Emilie, fizeram o papel de torcedores.
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Durante a partida, comentários como “É falta, cara! Sério que não vai dar cartão para eles?!” mesclavam-se com “A gente não fez nada, vai levar cartão por que mesmo?”. As famosas acusações ao juiz.
De fato houve muitas faltas e, na opinião da equipe do Emilie, nem todas foram devidamente aplicadas. “Nós achamos que a arbitragem foi um pouco injusta: levamos vários cartões amarelos; enquanto contra a gente o árbitro parecia não ver os lances direito”, relata o goleiro da equipe do Emilie, Gabriel Guendes Medeiros (17). Para Renato Macedo Bispo, o técnico do time, ficou a mesma sensação.
Para quem vê de fora, as interações do técnico da equipe e dos próprios jogadores podem parecer intimidadores – e quem sabe até um elemento que desconcentre o time. No entanto, os jogadores contaram que, para eles, os berros e alertas durante a partida eram apenas uma orientação e apoio extra. De fato não pareciam se intimidar, mas tirar o melhor dos comentários do técnico e dos colegas. Os atletas da reserva afirmaram ainda que é muito difícil estar no banco quando querem jogar, então o que resta é apoiar e orientar o time. Renato, por sua vez, conta: “Se eu não estiver lá, orientando eles o tempo inteiro, eles podem perder seu controle emocional. São dicas simples como as de posicionamento que ajudam os jogadores a se controlarem.”.
De acordo com o técnico, todo ano o Emilie e o Arqui se encontram nas competições escolares, e é aí que a rivalidade aumenta. Soma-se a isso o fato de que na última partida entre as duas escolas o Emilie perdeu por uma grande diferença de gols. Assim, temos os motivos para tanto estresse do começo ao fim da partida. Qualquer um que assistiu ao jogo de ontem comentaria o quão disputado foi. O Emilie teve o controle do jogo no começo, mas deixou o Arqui vencer a partida por 4 a 0. Se o próprio futsal já costuma promover fortes emoções, para Vitor Dupas Mahana (17) , capitão da equipe do Arqui, a competitividade do jogo se deve também à idade dos jogadores: estão na categoria mais avançada de torneios escolares, e agora, no terceiro ano do Ensino Médio, já acumularam muito tempo de treino e prática.

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