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12/08/2015

Juízes de fora

Juízes de fora

Publicado em 12/08/2015 10:57

Por: Alexia Finkelstein
É muito óbvio para os mais entendidos de esportes e competições, mas surpreendente para muitos: em competições esportivas mais sérias, os juízes das partidas são contratados pelo colégio que recebe o evento.
E para o InterBand não poderia ser diferente. De acordo com Carlos De Simone, coordenador de Educação Física do Band, todo ano o colégio entra em contato com o árbitro Bonfatti, responsável por selecionar os juízes que participarão do evento. Há 3 árbitros para cada jogo, agregando imparcialidade e maior confiabilidade ao evento.
Para De Simone, o fato dos juízes serem contratados a partir de uma empresa especializada garante uma qualidade e competência muito maior durante a arbitragem, visto que os árbitros têm sua carreira centrada na justiça e na competência. Soma-se a isso a imparcialidade dos juízes, altamente benéfica para a credibilidade do evento. De Simone ainda acrescenta: “Com um árbitro profissional, o jogo é decidido a partir do que os atletas estão fazendo e não a partir de um certo comportamento tendencioso ou má qualidade de julgamento dos árbitros”
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De acordo com a professora de voleibol Cláudia Cristina Sacardo, um juiz do próprio colégio não só iria diminuir as vitórias do time de casa ao instaurar suspeitas de um possível favoritismo do árbitro como também deixaria as outras equipes mais inseguras. Acrescenta ainda que ter um “juiz de fora” é fundamental, pois isto garante um ar de seriedade e cria um ambiente mais profissional e menos caseiro no InterBand.
Zilmar Silva, um destes árbitros, reforça o argumento da professora Cláudia. Para ele, a imparcialidade conferida pelos juízes contratados agrega e aumenta o nível do campeonato e da arbitragem. “O fato de nós sermos externos ao Band contribui para deixar o jogo com chances mais equilibradas entre as duas equipes”, explica. Além disso, o árbitro também comenta que são muitos os jogadores que se sentiriam intimidados ou injustiçados por um juiz da casa e, ao saber que os árbitros são contratados e especializados, sentem-se mais calmos e soltos para jogar. E de fato as jogadoras Gabriela Uhlendorff, Paula Muszkat e Giulia Soares, da categoria júnior de futsal do Santa Cruz, confessam que ficariam nervosas com qualquer falta que a escola que não é a de casa cometesse. “Íamos achar que o juiz é tendencioso, que está roubando para a sua equipe”, contam.

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