Do Band a Harvard – sim, este é o nome do nosso blog. Este é também o sumário da minha trajetória até agora. Mas o que muitos podem não saber é que esta trajetória não é exclusiva minha e da Caroline. Acho digno de nota (ou melhor, “digno de um post”) o fato de que este é um caminho que tem potencial de ser trilhado por todo aluno Bandeirantino e o quanto o Band favorece isto. Assim como a Caroline disse no último post, “não estou aqui para puxar o saco de ninguém” – e acrescento que nem mesmo pra expôr minhas nostálgicas (e gostosas) memórias de ex-aluna (rsrsrs). Escrevo para manifestar meu reconhecimento ao Colégio que fiz. Dedico este post para objetivamente mostrar a todos os alunos do Band e a todos os pais de atuais (e futuros) alunos o quanto o Colégio realmente impulsiona seus alunos a uma caminhada de sucesso. Apenas cabe aos alunos corresponderem aos estímulos que são oferecidos e aproveitarem as portas que lhes são abertas.
Minha mãe também é ex-aluna do Band (1980-1982) e também cursou a Faculdade de Medicina da USP (formada em 1988). Hoje entendo o porquê ela fez questão que eu e minhas 2 irmãs também tivéssemos esta oportunidade. E não foi apenas pela tradição. Existem outras escolas boas além do Band? Sim, existem…Mas o Band, aaah o Band… só quem estudou sabe dizer o quanto os aprendizados e ganhos não são apenas acadêmicos, mas também para aplicar e levar pra vida toda.
Há a famosa frase “o aluno é quem faz a escola”. É, mais ou menos. Vamos às possíveis combinações: aluno bom, aluno ruim, escola boa, escola ruim. De nada adianta um aluno ruim e desinteressado fazer uma escola boa – e nem uma ruim (rsrs). O sucesso dificilmente “cai do céu”. Um aluno bom numa escola ruim ainda assim pode se esforçar, ser autodidata e se sobressair em sua carreira…mas as dificuldades serão maiores, certo? Já um aluno bom em uma escola boa é a melhor das situações. Foi o que aconteceu comigo, foi o que aconteceu com a Caroline, foi o que aconteceu com MUITOS outros estudantes do Band.
Para não acharem que estou dizendo isto simplesmente da minha cabeça, aí vão os nomes (e fotos) de ex-alunos do Band (e respectivos anos de formandos) que, assim como eu e a Caroline, também cursam Pinheiros (Faculdade de Medicina da USP) e que vieram à Harvard nos últimos anos:
USP-Harvard 2011: Lucas Chen (Band 2004-2006), Alexandre Kanas (Band 2005-2007), Vitor Pagotto (Band 2005-2007), Vitor Zanetta (Band 2004-2006), Beatriz Casella (Band 2004-2007)
USP-Harvard 2013: Iago Perissinotti (Band 2007-2009), Felippe Lazar Neto (Band 2006-2009)
USP-Harvard 2014: Luca Schilling Gonçalves (2008-2010), Samir Crespo (Band 2004-2010)
USP-Harvard 2015:Caroline Cirenza (Band 2006-2009) e Sylvia Rodrigues (Band 2007-2009)
Como se não bastasse, não é incomum eu encontrar alguém “por aí”, descobrir que a pessoa também fez Band e naturalmente criar um sentimento de identidade em comum: o querido Band. O que acho muito legal é que, enquanto estou aqui em Boston e escrevendo para este blog, estou tendo a oportunidade de entrar em contato com outros ex-alunos do Band que também estão em Harvard. E o que há em comum entre nós? Não há “apenas” a Harvard…há também – e principalmente – o Band.
Mais uma vez, para demonstrar que isto não é apenas uma impressão subjetiva criada por mim, aí vão alguns exemplos de como o Band fortalece um laço muito maior do que “apenas” a Harvard:
Víctor Domene cursou Band em 2009 e 2010 pelo ISMART (CP1 e CP2) e o Ensino Médio de 2011 a 2013. Atualmente é estudante do Harvard College e bolsista da Fundação ESTUDAR. Entrou em contato comigo com a seguinte mensagem: “Oi Sylvia! Você é ex-aluna do Band né? Sou freshman aqui do Harvard College, me formei no Band em 2013 — vi um post seu sobre Harvard Divest e fiquei me perguntando como não te conhecia ainda! Enfim, oi haha”. Sim, isto mostra o quanto ex-alunos do Band ADORAM conhecer outros ex-alunos! Notem que até mesmo na apresentação dele, primeiro foi citado o Band e, depois, a Harvard!
Rafael Amaral (Band 2009 a 2012) – atualmente no 3o ano da Poli USP Engenharia de Produção – veio a Harvard por um prêmio devido ao excelente desempenho sobre “Sustainables Cities” no curso “Collaborative Field Course: Poli + Harvard”. Lendo este blog, ele soube da minha “existência” e adivinhem só qual foi o resultado? Um agradável café numa padaria em frente à Harvard Square. Qual o pretexto? Mais uma vez, o Band!
Guilherme Finkelfarb Lichand (Band 1997 a 2003) é um atual PhD em Political Economy and Government pela Harvard; foi listado como um dos “Top 10 Inovadores Brasileiros com menos de 35 anos” e nomeado “Inovador Social de 2014” pelo MIT (confiram seu website http://scholar.harvard.edu/glichand/ )! Sob uma carreira sensacional e claramente em plena decolagem, ele também é um entusiasta do Band. Em um de seus comentários acerca do Colégio, ele diz que “o principal (…) é a cultura de valorizar o estudo, a curiosidade intelectual“. Eu assino embaixo.
Mas, enfim, porque eu estou dizendo tudo isto?
Para mostrar concretamente o quanto o Band fornece – e muito bem – a “base acadêmica”. Mas não é “só” isso. É mais do que claro o quanto o Band abre portas, o quanto “abre a cabeça”, o quanto não apenas nos faz sonhar mais alto, mas também fornece o embasamento e nos impulsiona a conquistar estes sonhos. O Band cria laços, memórias e aprendizados que serão levados para o resto da vida. O Band favorece contatos importantes e une pessoas em cargos e profissões diferentes, simplesmente por criar um sentimento de identidade. Também foi no Band que entrei em contato com a importantíssima lição de que o legal não é apenas “aprender”…é “aprender a aprender”…e “aprender sempre”.
Tenho certeza de que há MUITOS outros Bandeirantinos em Harvard os quais ainda não tive o prazer de conhecer. E, só para deixar claro, definitivamente não é só “Pinheiros e Harvard” que significam “sucesso”!! Apenas cito este “caminho” como exemplo pois é este ao qual eu mais tive acesso (simplesmente pelo motivo de ser este o caminho que estou) e para mostrar que não é tão inatingível quanto parece. Sem dúvida alguma há INÚMEROS outros Bandeirantinos espalhados pelo mundo, estudando em Universidades de ponta, sendo líderes em empresas, conquistando lugares de destaque, desempenhando uma excelente vida profissional. E não sou ingênua nem ufanista a ponto de dizer que “ah…fez Band então está tudo garantido”. Não é bem assim não. Mas, mais uma vez volto ao que disse no início: “aluno bom + colégio bom” favorece o sucesso. Certamente TANTA gente assim saindo do Band e tendo sucesso não é mera coincidência. “Algum” embasamento “a mais” este Colégio oferece a quem está afim de aproveitar. “Algum” embasamento há para afirmar isto (vide exemplos acima).
Finalmente, aí vai o meu recado principal:
Alunos do Band: APROVEITEM TUDO o que o Band oferece para vocês. O Band FAVORECE (e MUITO) para que você trilhe um caminho de sucesso mas quem tem que percorrer o caminho é VOCÊ. Eu sei o quanto uma quinzena de provas pode ser pesaaada, o quanto as professoras de redação são exigentes, o quanto as listas de exercícios de matemática e física podem parecer eternas, o quanto os simulados e revisões do 3o ano podem ser exaustivos. Mas eu também sei o quão divertido é fazer o kit pão, o quão aliviante é a sensação de sair da última prova do semestre e o QUÃO GRATIFICANTE é poder, hoje, olhar pra trás sentindo um “gostinho de quero mais” e tendo em mente um “faria tudo de novo”! Aproveitem os laboratórios, as peculiaridades de cada professor, todas as aulas (vocês provavelmente nunca mais terão aulas tão boas), os materiais de altíssima qualidade…mas, além do acadêmico, aproveitem também as amizades (você reencontrará com muitos deles no decorrer da sua vida), aproveitem as chances de de sonharem alto e alcançarem o sonho, aproveitem a liberdade e autonomia que o Band ensina a administrar (por exemplo, as portas estão abertas para entrar e sair do colégio a hora que quiser), aproveitem a “cultura do constante aprendizado”, que é tão valorizada pelo Band. Isto certamente impulsionará vocês na direção dos seus sonhos, na direção do sucesso.
Encerro este post compartilhando do mesmo sentimento da minha amiga (Carol) e certamente de muitos outros alunos:
“Obrigada Band, serei eternamente grata!”