Me perdoe o caro leitor, eu odeio português
Não a língua, a matéria
Gramática especialmente
Por trás desses versos livres, se esconde minha incapacidade de rimar
Mas, hoje, venho cantar as orações subordinadas
Com as quais nunca me identifiquei tanto
Sempre incompletas, e sempre sem entender nada
Senão, por que começariam com “que”?
Ás vezes dando uma característica, ás vezes sendo um nome
Mas nunca completas
Sempre auxiliares
Sempre podendo ser substituídas
Por um adjetivo
Por um nome
Sou oração subordinada
(Uma oração subordinada que deveria estar fazendo o simulado, não escrevendo poemas no meio da prova.)
Caio de Sandre, 3H2