por Fabrício Marques
A digitalização de acervos traz à tona raridades e documentos esquecidos e ajuda o trabalho de pesquisadores.
A multiplicação de projetos de digitalização de acervos de bibliotecas, arquivos e museus está modificando a forma como pesquisadores brasileiros trabalham. Nos últimos 15 anos, diversas instituições se empenharam em oferecer na internet documentos, fotografias e vídeos que antes só eram disponíveis em visitas agendadas. O resultado desse esforço é sensível. Em alguns casos, a facilidade de procurar e encontrar itens com ferramentas de busca ampliou acesso a informações difíceis de garimpar manualmente, potencializando a qualidade da pesquisa. Em outros exemplos, permitiu ao menos conhecer remotamente a amplitude de determinado acervo para organizar uma consulta presencial mais rápida e eficiente.
Entre os diversos projetos existentes destaca-se a Biblioteca Nacional com um dos mais longevos programas de digitalização no país. Começou em 2006 e, hoje, oferece 900 mil documentos on-line, que rendem 400 mil consultas virtuais por mês. Há coleções de fotos, mapas e músicas. No mês passado, foi lançado o portal Brasiliana Fotográfica (brasilianafotografica.bn.br) com mais de 2 mil fotos históricas de coleções da própria biblioteca e do Instituto Moreira Salles. A maior parte do acervo digital é composta por jornais brasileiros.
Veja o artigo completo na Revista Pesquisa FAPESP n.231
Fonte: MARQUES, Fabrício. Resgate de conhecimento. Pesquisa FAPESP, São Paulo, n.231, 2015. Politica C&T infraestrutura, p. 33-38.