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05/02/2015

Apresentação

Apresentação

Publicado em 05/02/2015 01:03

E aí, galera do Band, tudo bom?

Meu nome é Sylvia e, assim como a Carol, eu também gostaria de me apresentar. Afinal, se alguém quiser acompanhar o nosso dia-a-dia aqui deve, antes de tudo, saber quem somos nós.

Em linhas gerais: tenho 22 anos, sou uma estudante de Medicina da USP e estou passando 1 ano num programa de intercâmbio em Harvard. Mas, além de disso, eu digo com o maior prazer que fui aluna do Colégio Bandeirantes.

Agora que vocês já sabem o básico, de agora em diante, vou fazer em forma de perguntas e respostas para tornar a leitura mais dinâmica, ok?

Você se formou em qual ano no Band? Como foi sua trajetória dentro do Colégio? 

Estudei no Bandeirantes de 2007 a 2009, correspondendo do 1o ao 3o ano do colegial. Minhas classes foram 1C1, 2B1 e 3B1 e participei do curso de Aprofundamento de Medicina no 3o ano. Eu e a Caroline estudamos juntas na 2B1 e 3B1 e muitos dos meus amigos do Band estão estudando comigo também na faculdade; isto torna as amizades ainda mais próximas e de longa data, o que eu considero como muito importante e me traz muita satisfação.

De que maneiras você acredita que o Band ajudou você em sua vida acadêmica?

O Bandeirantes sem sombra de dúvida foi um dos degraus essenciais para que eu chegasse até aqui. Posso dizer que o Band fornece todas as ferramentas e oportunidades para que o aluno se torne um “aluno COMPLETO”.

Além de me ensinar o “know how” no estudo, a lidar com competitividade e pressão (que, goste ou não, são impostas a todo e qualquer aluno que se submeta ao vestibular), o Band também foi quem me ofereceu uma bagagem excelente no que se refere às matérias e experiências PRÁTICAS. Os laboratórios me forneceram um diferencial muito grande dentro da faculdade… Por exemplo, enquanto haviam alunos que nunca sequer tinham nem manejado um microscópio, eu e meus colegas que também estudaram no Band já sabíamos lidar com praticamente tudo. Além disso, também me auxiliou muito o fato de, já no Band, eu ter tido experiências como, por exemplo, ver no concreto como ocorre a refração da luz e como ocorrem os processos físicos e químicos (e não apenas no papel). Isto me proporcionou uma compreensão muito mais aprofundada sobre os mecanismos biológicos, o que permite com que eu realmente entenda os processos dentro da medicina e consiga raciocinar em cima disto, e não apenas decore, como muitos de meus colegas na faculdade. Até mesmo os “kits” e experiências que são propostos aos alunos me trouxeram aprendizados inesquecíveis, desde como funciona uma geladeira por dentro, como fazer pão e tijolo, até como produzir uma pilha de relógio e brincar com estroboscopia. Estes aprendizados são impagáveis e acrescentaram não somente nos aspectos acadêmicos e de “matéria pro vestibular”, mas também pessoal e de vida!

Pode-se ver nitidamente que ter feito Band me deu um diferencial para todas as etapas: aprender profundamente os assuntos propostos para um aluno do Colegial, saber lidar com a pressão e competitividade da prova do vestibular, ter um excelente desempenho dentro da faculdade e, lá, me destacar a ponto de ser selecionada para um seleto programa de pesquisa em Harvard.

Digo, pois, com propriedade, o quanto o Band forma não apenas bons alunos, mas também jovens culturalmente e pessoalmente enriquecidos. O Band oferece tudo para um “aluno completo”, basta saber aproveitar as oportunidades e ferramentas que são oferecidas.

-Como surgiu o interesse em estudar Medicina?

Minha principal inspiração para estudar Medicina foi minha mãe. Ela também fez Band e também cursou medicina na Faculdade de Medicina da USP. É nítida a paixão da minha mãe pela medicina e pelas pessoas. Percebi, por ela, o quanto a medicina é uma nobre profissão que permite ajudar muitas pessoas, além de oferecer um campo de atuação muito vasto. A medicina é um “sacerdócio”. Quem é médico, não é médico apenas dentro do consultório ou do hospital, mas é também médico dentro da família, no metrô, na rua, em TODO lugar, para TODAS as pessoas. Isto despertou meu interesse e me inspirei nela. Hoje, vejo o quanto eu sou igualmente apaixonada pelo que faço, assim como ela é, e gostaria de servir de inspiração para outras pessoas, assim como ela serviu de inspiração para mim.

O que você faz de atividades extra-curriculares?

Inglês – Fiz um curso de inglês em uma escola particular e terminei quando eu estava no 2o ano do Band.

Futebol – Comecei a jogar futebol aos 8 anos e nunca mais parei. Já joguei nas “escolinhas” do SPFC, depois do Palmeiras, do Corinthians e, por fim, no time da Faculdade. Apesar de ter tido muita vontade, eu nunca me federei pois eu tomei a decisão de me dedicar também ao estudo mas, mesmo assim, o futebol sempre foi um hobbie e uma paixão constante durante toda a minha trajetória.

Música – Fui apresentada ao maravilhoso mundo da música quando comecei a tocar violino aos 6 anos. Semelhantemente ao futebol, eu também nunca mais parei. Desde então, toquei em vários recitais de música e entrei para a Orquestra da Primeira Igreja Batista da Penha (da qual eu participo até hoje). Também me dediquei um pouco a aprender piano e violão, apesar de não ter desenvolvido tanto os dois quanto o querido violino. Música sempre foi algo que mexe muito comigo. Inclusive, quando fui prestar vestibular, fiquei bem em dúvida se deveria prestar música ou medicina e considerei seriamente os dois. Decidi seguir profissionalmente pelo caminho da medicina, mas não abandonei o caminho da música e levo-a como hobbie e paixão até hoje.

Quais são as expectativas em relação ao período de pesquisa que realizará em Harvard?

Minhas expectativas podem ser divididas em duas vertentes: a acadêmica/profissional e a pessoal. Como expectativa acadêmica/profissional eu almejo iniciar e concluir um projeto científico para, ao final do ano, escrever um artigo e publicá-lo em uma revista científica de alto impacto, o que trará um excelente diferencial para meu currículo. Além disto, procuro também tomar novos parâmetros como referência, por exemplo, para comparar a prática e a pesquisa médica nos EUA com a maneira com que isto é feito no Brasil. No âmbito pessoal, meus objetivos são ter contato com pessoas e culturas diferentes) para “abrir a cabeça” e ter novos parâmetros de comparação), adquirir mais maturidade e independência (principalmente no manejo financeiro e na administração da própria casa) e, claro, experimentar o tão famoso “American Way of Life”.

Sobre o que se trata a pesquisa que realizará em Harvard? Qual é a relação com a sua graduação no Faculdade de Medicina da USP?

Eu terei como mentor de pesquisa o chefe do laboratório chamado Joseph Brain, cujo campo de pesquisa envolve o tema de gases inaláveis e nanopartículas. São estudados a deposição das partículas inaladas no trato respiratório e os mecanismos de defesa envolvidos nestes processos, particularmente os macrófagos pulmonares (que são células de defesa que mantêm o pulmão limpo e estéril).

A pesquisa é uma das áreas mais importantes da medicina, pois permite o progresso científico. Por conta disto, a graduação em medicina tem a experiência em pesquisa como um dos parâmetros para avaliar os alunos, sendo isto levado em consideração inclusive para a prova de residência médica (especialização). A pesquisa que realizaremos em Harvard, além de propiciar um diferencial ao nosso currículo, certamente nos trará uma excelente bagagem de experiência com pesquisa e aprimorará nossa prática médica a médio-longo prazo.

O que pretende compartilhar com os futuros leitores do blog?

Acredito que o blog possa acrescentar muito aos alunos que, assim como nós, desejam fazer um intercâmbio. Pretendemos compartilhar o nosso dia a dia, não apenas expondo os fatos, mas incluindo as nossas sensações, emoções, impressões, conquistas e dificuldades. Será como um “diário de bordo”, no qual contaremos um pouco de todos os aspectos do nosso cotidiano aqui. O que pretendemos é servir como inspiração das partes boas ou como desilusão das partes ruins (rsrs), para que aqueles que querem fazer um intercâmbio saibam mais ou menos o que esperar, desde o melhor até o pior dos cenários.

-Finalizando…

Bom, pessoal… acredito que este tenha sido um bom parâmetro inicial para que nossos leitores nos conheçam e saibam o que esperar dos nossos próximos posts.

Esperamos que gostem e qualquer dúvida ou curiosidade, podem entrar em contato conosco que responderemos com o maior prazer.

=)

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