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31/10/2014

O diário de Mary

#Prata da casa #Produção de alunos

O diário de Mary

Publicado em 31/10/2014 07:03

Querido diário, 1/11/2014

Tudo se passou no dia 31 de outubro. Tinha acabado de acordar, quando, de repente, vi um menino, em meu jardim. Sua fisionomia não parecia real, pois, seus olhos eram da cor de mel, de uma cor que jamais tinha visto; seu cabelo castanho, ao tocar no sol, ficava loiro. Um sorriso simpático e suas bochechas rosadas que contrastavam com sua pele tão branca, porém em seu rosto, havia um defeito, ele parecia estar triste.
Era HALLOWEEN, estava decidindo minha fantasia; o que uma menina de quinze anos de idade poderia usar? Princesa, nunca. Bruxa? Não gosto. Então decidi ser uma vampira, enrolei meus longos cabelos castanhos, passei um batom vermelho, rímel e por ultimo terminei o figurino com um acessório vermelho, já que estava com uma calça jeans preta e uma blusa preta.
Saí de casa, a rua estava cheia de papel de doces jogados sobre ela, crianças alegres e contentes, casas enfeitadas como em um filme de terror. Caminhei quando me deparei com o mesmo garoto que avistara de manhã. Ele estava sem fantasia e com um olhar tão triste como o vi pela primeira vez. Enquanto olhava para ele, chegou minha amiga, vestida de bruxa, usava um vestido longo e sobre ele havia muitas teias. Perguntou-me o que estava olhando, respondi que observava aquele garoto sentado sobre a rua. No mesmo instante ela olhou para mim com uma expressão facial que revelou que achava que eu estava louca e falou que não tinha nenhum garoto.
Decidi ir até lá para provar que eu estava certa, quando cheguei perto dele, senti um frio e de súbito, seus olhos tão bonitos, da cor de mel, tinham desaparecidos e em seu lugar apareceram olhos tão vermelhos como o sangue. Ele virou para mim e ficava falando- “você me vê”. Fiquei com muito medo, mas o que eu poderia falar para ele? Simplesmente não falei nada e com um silêncio no ar, ele, olhou para mim e falou para segui-lo.
Sobre a calçada longa, caminhava, só ouvia minha amiga gritando para mim: “Onde está indo? Faltam dez minutos para meia noite, vamos para casa”. Nem olhei para trás, apenas ignorei e segui o garoto.
Chegamos a uma casa, velha, medonha, sem decoração. Entrei. Parei. A porta se fechou. O menino parou em minha frente e foi virando cuidadosamente. De repente, seu lindo rosto se transformou em um animal nunca visto, gritei e berrei, tentei sair da casa, mas de nada adiantava, ouvi, então, passos em minha direção. Sem olhar, pressenti que era minha morte. O pequeno demônio agarrou meu braço esquerdo e puxou, tentei escapar, mas cada vez ficava mais forte. Não sabia o que fazer, peguei um vaso de flor a minha frente e joguei nele. Subi as escadas que faziam grande eco, tranquei-me no quarto, fechei a porta, e surge inesperadamente, a criatura, vindo em minha direção. Subitamente, ouvi as badaladas da meia noite, a noite das bruxas havia acabado de acabar. Virei-me novamente para a porta e nada vi, o monstro horrendo, que estava me caçando, sumiu, sai da casa e nem encontrei minha amiga.
Depois daquela longa aventura, deitei-me na cama e lá adormeci até agora. Tenho medo de olhar para a janela e ver a mesma imagem que me assombra desde ontem, quando estava sozinha. Simplesmente, fico ouvindo vozes sussurrando em meu ouvido: “te pegarei” ou “sua última noite esta chegando”. Não sei o que fazer, não sei se aquilo foi real, não sei se vou andar sozinha por ai. Não sei como vai ser minha vida agora.​

Nicole Watari, 8D

 

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