No calmo silêncio
Parece que envergonhesso
O tédio se torna denso
O pensamento tenso
A mente não fica quieta
Já que a boca não conversa
Ideias procura progetar
Mas os lábios não as jogam pelo ar
Já que cre que o ouvinte ira estranhar
Assim a cabeça continua a matutar
E o silêncio a espalhar
Paula V. Barros (Lua), 9C