Por Alexandre Gonçalves e Giovanna Fabbri
Confira a entrevista com o jornalista Gustavo Poloni, Diretor de Redação da Revista científica Galileu da Editora Globo e comentarista de Ciências do Morning Show da Rádio Jovem Pan.
Levando em consideração a faixa etária e o nível de escolaridade dos alunos que participam da Feira de Ciências, qual sua opinião acerca da qualidade dos trabalhos?
Gustavo Poloni: Eu fiquei muito impressionado com a quantidade de tecnologia que os grupos usam para fazer os trabalhos, como, por exemplo, o chip arduíno (um chip programador) e o drone. Eu gostei bastante também da relevância dada ao tema da água, o assunto do momento.
O que você achou do tema empreendedorismo associado a sustentabilidade da Feira de Ciências desse ano?
G: Empreendedorismo é a bola da vez. Esse assunto é importante por uma série de motivos, entre eles na formação de uma nova indústria no Brasil. Há um grupo na Feira que soube captar muito bem essa relação. Achei incrível o chuveiro com o chip arduíno que eles estão patenteando para reaproveitar a água do chuveiro no vaso sanitário. Além de patentear, eles já fizeram um business plan pra ver quanto que vai custar para começar a produzir algumas unidades. Quer coisa mais empreendedora que isso? Além disso, sustentabilidade é um assunto que precisamos falar. Os alunos conseguiram extrair com muita qualidade assuntos de dois temas super interessantes e importantes.
Qual a importância de uma feira de ciências na escola?
G: Despertar o interesse dos alunos. Eles entram em contato com assuntos, temas e problemas que talvez nunca tivessem visto se não fosse pela Feira. Acho muito importante sempre estimular.