Sentado
Ao menos acho que estou
Tudo esta parado
O chão, as paredes, o tempo…
Estou em um banco?
No chão puro?
Não sei, não sinto nada
Não vejo nada.
Ouvindo música?
Nem ao menos a escuto,
Apesar de fones e volume máximo
Um som.
Uma voz… A sua voz!
Como salvadora,
Me tira das garras de Morfeu.
Vejo alguém se aproximar
Uma pessoa… Você!
Deslumbrante beleza
Que até Narciso inveja.
Um toque
Um disparo do coração
Respiro fundo como se fosse mergulhar
Indefinidamente nesse amor.
Onde estou?
onde estás?
O que acabara de acontecer?
Mais um delírio de saudade…
Marshall (pseudônimo – 3E2)