Quem de nós, não foi sincero?
Quem,
Em determinado momento,
Pensou estar sendo enganado?
Falou o que não devia
E ouviu o que não queria.
Quem balançou com tudo
Uma forte amizade?
Deu um gelo na confiança
E com desconfiança
Um sacode na alegria?
De quem é a culpa?
Se não há culpa
Por vinte e quatro horas
Então,
Que seja tudo como antes.
Pede-se perdão pelo erro não cometido
E o olhar sincero, guarda-o no coração.
Adalberto O Santos