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Evolução da estrela dos gramados até a Brazuca. Aí tem Química!

Publicado em 11/08/2014 10:43

A Química contribuiu ao longo dos anos para aprimorar a principal estrela dos gramados, a bola e “a bola da vez” é a Brazuca.

(http://www.crq4.org.br/default.php?p=informativo.php&id=182 Acesso em 28.05.2014. Adaptado)

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(http://jboscocartuns.blogspot.com.br/2013/12/brazuca.html Acesso em 28.05.2014. Original colorido)

O desenvolvimento e a adoção de novos materiais fizeram a bola evoluir, do uso do couro animal na Copa do Uruguai, em 1930, um tanto irregular, depois foi ganhando forma mais arredondada ao longo das demais copas, 1958, 1962 e 1970.

Em 1974, a principal característica era absorver menos água que a antecessora e em 1978, na Argentina, foi usado uma mistura de couro e material sintético, sucedida pela em 1982, na Espanha, sempre buscando um material que absorvesse menos água, pois, em dias de chuva, ela ficava muito pesada e difícil de ser controlada.

A primeira bola inteiramente sintética surgiu na Copa de 1986, no México e em 1990, na Itália, importantes modificações foram feitas para torná-la mais resistente ao desgaste e impermeável à água.

Os avanços seguiram na Copa dos EUA, em 1994, quando o Brasil conquistou o tetracampeonato e, somente em 1998, na França, surgiu a bola colorida.

Em 2002, apresentava seis camadas, sendo a mais interna feita de borracha natural, poli-isopreno, na configuração cis.

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Seu desempenho depende dos materiais e das técnicas utilizadas na fabricação, isso demanda pesquisa para desenvolvimento de novos materiais e inovação tecnológica.

O revestimento externo foi E substituídos por polímeros orgânicos sintéticos. A Brazuca é revestida apenas com seis gomos idênticos, que se unem através de um processo térmico, denominado selagem térmica, portanto não há costuras.

A bola de 1970 tinha 32 gomos, costurados com linha de poliéster. O uso de um número menor de gomos e a ausência de costura, propicia à bola uma forma mais arredondada e menor absorção de água. A inovação na simetria dos gomos da Brazuca, permite melhor aderência ao gramado, toque, estabilidade e aerodinâmica.

O material usado é poliuretano, polimerizado a partir de um diisocianato e um diálcool.

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Entre a cobertura e a câmera de ar, temos fibras entrelaçadas de algodão e/ou poliéster, conferindo força, estrutura e repique à bola.

As câmeras de ar da Brazuca é confeccionada com um copolímero (polímero formado com monômeros diferentes) de isobutileno e isopreno, que gera um material de alta impermeabilidade a gases e boa resistência ao calor.

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E aí… Tem ou não tem Química???

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