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08/08/2014

Sob a ótica internacional

Sob a ótica internacional

Publicado em 08/08/2014 22:10

Por Beatriz Girardi, Caio de Sandre e Leila Maciel
Aloha! O Colégio Bandeirantes teve a honra de receber a técnica havaiana de vôlei da Universidade de Oklahoma, Kuulei Kabalis-Bianconi, nesta quinta-feira (7). Jogadora desde os 6 anos de idade, hoje, com 23, formada em ciências sociais e fazendo mestrado em administração nos esportes, ela passa sua experiência para as jovens que treina. Confira a entrevista exclusiva com Kuulei e aprenda um pouco mais sobre a realidade de uma técnica internacional.
Você já treinou algum time do Brasil?
Não, eu nunca treinei. Essa é a minha primeira vez no Brasil.
Você pôde ver algum jogo esportivo aqui?
Eu fui assistir um jogo de futebol.
Sabemos que você chegou há apenas uma semana, mas você consegue ver alguma diferença entre os jogos, principalmente os de vôlei, de americanos e brasileiros?
Na verdade, eu fui assistir um jogo do Brasil contra os Estados Unidos em junho, eles jogaram no Havaí, então eu tive que ver. O vôlei é diferente, o Brasil é mais devagar então eles batem mais forte, enquanto os Estados Unidos é muito rápido batendo mais fraco, mas, vocês sabem, os dois são ótimos times. Eles trazem bons atributos para cada um, mas, é claro, que ambos têm suas fraquezas mas é bom aprender coisas diferentes.
Quando você começou a jogar vôlei?
Quando eu tinha 6 anos, então eu venho jogando já há um bom tempo.
Há quanto tempo você é técnica de vôlei?
Eu me formei na faculdade em 2012 então eu sou técnica há um ano. Agora estou no segundo ano para pegar o meu diploma.
O que você estudou na universidade?
Fiz bacharelado em ciências sociais e agora eu estou fazendo mestrado em Administração nos Esportes.
Qual você acha que é a relação entre ciências sociais e o esporte?
As ciências sociais te ajudam a se comunicar de diferentes formas, como verbalmente e fisicamente. Isso te ajuda em todos os aspectos. Isso te ajuda a expandir o jeito como você se expressa.
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Você acha que o esporte faz a diferença na vida das pessoas?
Faz. Eu joguei muito tempo e eu nunca percebi até eu ir para a faculdade. Você passa por momentos difíceis na vida, certo? E você passa por momentos difíceis no vôlei também e isso te ajuda a crescer como pessoa e te faz ficar mais forte. Mesmo se você achar que não faz diferença, faz. Você vê as coisas da vida de modo diferente, você lida com as coisas de um jeito diferente. Eu amo isso. Como eu disse, na vida há coisas parecidas com a vida no vôlei, então é parecido o jeito como você lida com os seus colegas de time, os seus amigos e você tem que respeitar seu treinador, assim como você tem que respeitar os seus pais. Pequenas coisas como essas.
Qual você acha que é a principal diferença entre treinar e ser técnica de vôlei?
Eu ainda estou aprendendo, sou nova nisso. Apesar de sentir falta de jogar, sendo técnica eu posso ajudar as garotas a verem as coisas de um jeito diferente, quer dizer, elas são novas, elas não veem as coisas como eu vejo, porque eu sou mais velha e vivi mais coisas. Posso auxiliá-las com qualquer coisa que elas possam ter problemas. Eu acredito que, no volêi, usamos várias palavras como “confiança” e “comunicação”, e eu quero ajudá-las a relacionar isso com a vida.
Na sua opnião, o que faz um bom jogador?
Bem, essa é uma pergunta difícil… Eu diria que um bom jogador tem que ser aberto ao técnico, ter boas habilidades de comunicação, ter uma atitude forte e se dar bem com os outros.
Você acha bom para os jogadores participarem de campeonatos?
Sim, eu mesma estive em um campeonato nacional e ganhei. É muito bom, porque você tem que ser competitivo, estar em um nível superior, e é muito divertido ver todos torcendo por você.
Você foi técnica de alguma outra universidade além da Oklahoma University?
Sim, eu fui técnica da Universidade Estadual da Dakota do Sul por um ano e também fui técnica de clubes no Havaí. Minha irmã e a minha mãe têm clubes e treinam jovens entre 10 e 18 anos, então pude adquirir certa experiência ao ajudar a treiná-los. Treinar Universitários só faz dois anos.
Então, o vôlei é uma tradição de família?
Sim, toda a minha família joga vôlei.
Você acha que isso te influenciou?
Sim, eu não acho que eu tive muita escolha, minha mãe simplesmente me pôs em uma quadra e disse “você vai jogar vôlei” (risos).
Você praticava outros esportes?
Sim, eu dançava a hula, mas só. Vôlei era tudo que eu jogava, era e ainda é a minha vida.

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