Por Alexia Finkelstein
O Colégio Bandeirantes tem a antiga fama de ter alunos focados e muito dedicados quando o assunto é estudo. Entretanto, hoje, dia da abertura do InterBand, parece que essa atmosfera tomou conta dos alunos de outras escolas.
O time de futsal do Colégio Arquidiocesano decidiu passar o intervalo entre seu primeiro jogo – no qual venceu – e seu próximo estudando. Consentida a permissão para usarem uma sala de aula, os atletas passaram a revisar a matéria de física entre si. O mesmo aconteceu com as meninas do time de voleibol do Humboldt, que igualmente decidiram passar o tempo entre suas partidas estudando e se preparando para um trabalho escolar.
Ambas as equipes indicaram estar extremamente conscientes sobre a necessidade de um balanceamento entre a vida escolar – recheada de trabalhos e provas – e a vida esportiva. Os times mostraram-se inteiramente focados ao disputarem todos os jogos. Coincidência? Os participantes do campeonato que estudaram dizem que não. Eles acreditam que o estudo serviu como um “descanso”, o que rendeu o foco necessário para enfrentar com garra as partidas, e não como algo que atrapalhasse o desempenho nelas. Os jogadores afirmaram que estudar no intervalo, além de impedir o acúmulo de suas tarefas escolares, evitou que ficassem cansados, o que poderia acontecer caso treinassem durante esse tempo.
Mesmo para os atletas, os estudos se mostraram uma prioridade. Mais do que isso, é uma forma importante de balancear suas vidas nesse momento crucial: o colegial. Pelo que parece, o estudo pode ajudar os esportistas a jogarem melhor.
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