As pessoas produzem grande quantidade de dados ao longo do dia, quando fala ao telefone, paga com cartão de crédito, envia e-mail, faz um exame de saúde. No mundo inteiro empresários e cientistas sonham descobrir alguma coisa inédita e valiosa escondida nos bilhões e bilhões de bytes, que recentemente ganhou o nome de big data (vastos dados em inglês). Mas de que servem bancos de dados carregados se todos só conseguem achar neles coisas que todos já sabem?
No geral, um profissional só consegue achar uma correlação nos dados se já tiver uma ideia de que a correlação existe. Dois pesquisadores do laboratório Cold Spring Harbor, Juntin Kinney e Gurinder Atwal, encontraram uma solução para melhorar a forma de encontrar esses padrões: uma matemática chamada “informação mútua”.
Segundo estes pesquisadores usando a ideia de informação mútua, um computador pode vascular os dados e achar uma correlação sem que nenhuma pessoa lhe diga o que procurar – se houver uma correlação entre duas variáveis, ele a achará.
Leia mais na Revista Cálculo, n.39, abr. 2014.
Fonte: Como entender os (argh) big data. Cálculo, São Paulo, v. 4, n. 39, abr. 2014, Parênteses.