Águas que caem
Que brotam do chão, da vida a terra,
Modela expansão, com grande proeza alimenta nação.
Rompe o chão bruto,
Onde quer brotar
Avivando o verde, por onde passar.
Vai água: – desperta, revigora,
Com seiva e vida, por onde quer que vá.
Que encha os rios, sob o sol a brilhar,
E seus raios projetem, por evaporar,
Que se formem nuvens, assim por chover,
E o vento a transporte, onde água não há,
Estimulando alegria, dando vida por lá.
Para um povo sofrido, e que muito perdeu,
Esperando que chova, salve tudo o que é seu,
Esperança é a última, más tem muito por lá:
Onde ela existe, há de si prosperar.
Sei que o verde e a vida, são presentes de Deus.
Se for direito de todos,
Que se faça o seu
E se faça o meu.
Adalberto O Santos (inspetor)