Nesta última sexta-feira (14), a turma do projeto Idade Mídia recebeu a visita do jornalista da Veja São Paulo, João Batista Jr., que proporcionou aos alunos uma aula sobre o universo jornalístico, envolvendo desde assuntos sérios como também aventuras divertidas da vida de um jornalista. Com apenas 29 anos de idade, João é um dos principais repórteres da revista “Veja SP”, autor de matérias polêmicas como “R$50 .000 em uma noite” que levou o “Rei do Camarote” à fama e “Eu levo a vida mais simples do Mundo”, uma entrevista exclusiva com o apresentador Silvio Santos, em sua casa nos Estados Unidos.
Jovem e extrovertido, João não só prendeu a atenção dos alunos ao contar suas histórias enquanto jornalista, mas como também deu uma aula sobre é como é atuar nessa profissão. Um de seus conselhos para a turma foi “não escutar o pessimismo dos ‘dinossauros’ da imprensa sobre a decadência do jornalismo”, em reposta a uma das perguntas mais frequentes dos jovens alunos angustiados e apreensivos que anseiam trabalhar nessa área. Além disso, acrescentou que a profissão está longe de decair, mas passa por uma fase de intensa transformação devido ao surgimento das novas mídias.
Ao compartilhar experiências profissionais, comentou que “o gravador é o melhor amigo do jornalista”, uma vez que o aparelho ajuda na precisão das transcrições e evita falsas acusações contra o profissional. Para ele, o mais importante é “respeitar o leitor” e esse é o limite de qualquer profissional ao publicar sua matéria.
Enquanto contava sobre algumas de suas matérias, comentou que “o legal de trabalhar na ‘Vejinha’ é você poder passar por tudo, do mais glamuroso ao mais decadente”. Para isso, João precisou passar por inúmeros desafios como ser enquadrado pela polícia duas vezes nos EUA ao tentar uma entrevista com o apresentador Silvio
Santos e ao marcar uma entrevista com um bandido em uma casa noturna do Capão Redondo, na periferia de São Paulo. Afirmou que são estes desafios trazem o sentimento de realização ao finalizar uma matéria – o que, segundo ele, torna o jornalismo uma profissão apaixonante e admirável.