Celebrados sejam aqueles que expõem suas fantasias e ambições tão corajosamente no infinito de preconceitos e vaidade, fincando-os como uma bandeira de prosperidade em um solo estéril. Que procuram conforto na imensidão do céu escuro e estrelado, no topo de prédios às 3 da manhã, buscando aquela sensação somente provida pelo frio cortante que varre seus pensamentos e incendeia suas veias. Cantarolando canções que se perdem na brisa, acreditando poder assim, proteger seus sonhos do martelo cruel que é a realidade que os cerca. Certos de que todos os instantes das suas vidas serão transformados em lembranças e todas as desventuras em experiências, e todas as paranóias em sorrisos, e todas as lágrimas em vínculos, e todas as paixões em amores.
Luísa Helena, 2H2