Aqui vai ao médico uma pergunta:
Quero saber a cura de uma doença;
Não sei se o nome dela é indiferença
Nem se é um problema de nascença
Me diga quais os sintomas?
Será aparição de ateromas?
Essa pessoa tudo errado vê;
Julga outras sem mesmo conhecer,
Fixa padrões pré-determinados,
sem refletir se estão certos ou errados
Mas não sou eu o doente
É outro que sofre duramente
Mas o pior;
Este parece que nem sente
Minha cara, já sei o nome dessa enfermidade,
Ela causou mortes e muita atrocidade
Atacou pessoa de qualquer idade;
E geralmente estas seguiam uma autoridade
Vejo quão mal isso é para a sociedade!
Muitas pessoas passaram por tanta maldade;
Mas vim aqui uma coisa perguntar:
Dessa doença a cura você vai me dar?
Não entendo sua vinda ao oftalmologista?
Disso não sou especialista…
Nazista, chauvinista, fascista…
Pensei que fosse tudo problema na vista
Sinto mal lhe informar;
a cura não poderei lhe dar
Então onde conseguirei encontrar?
E quando souber, muitas pessoas poderei remediar?
(depois de um longo tempo pensar,
Para a janela o medico começou a apontar)
Saia do prédio e contorne o balão;
Mas cuidado para não ir na contramão
Esse problema não está na visão
Está em um órgão chamado coração
Vá para o cardiologista
E se este não te der da cura a pista;
Se dirija então ao alienista!
Certamente não conhecerão a cura,
Não se desespere;
Não suba a temperatura!
Não saberão da cura a solução,
Mas a você darão uma grande missão
Pensará que o futuro não poderá mudar;
E por isso essa missão sempre desejará adiar,
Penso ser impossível resolver problema;
Então feche os olhos e disso escreva um poema
Tatiana Choi, 3B1