Reforçando a importância de debater e compreender melhor as novas demandas da sociedade e dinâmicas de ensino no campo das Ciências, as professoras Girlene Lopez e Meire de Bartolo compareceram ao 9º Congresso Internacional de Pesquisa em Didática das Ciências, na cidade de Girona, na Espanha. “É o maior Congresso Internacional a respeito e, esse ano, pudemos perceber uma presença em peso dos profissionais brasileiros”, explica Girlene.
Tendo como mote “Pesquisa em educação em ciências: Um compromisso com a sociedade do conhecimento”, a principal proposta do Congresso é fazer uma análise profunda e rigorosa das chaves para uma mudança eficaz nas formas de abordagem das disciplinas de Ciências, com nas escolas e universidades.
O evento visa também o debate sobre como proporcionar um maior interesse por parte do aluno no aprendizado dessas matérias e formas mais efetivas de passar o conhecimento de forma sintética e sistemática. “O aluno precisa compreender cada vez mais a Ciência como um instrumento do cidadão, para se posicionar melhor e fazer suas escolhas de maneira mais consciente diante de um mundo que está mudando muito rápido”, pontua Meire.
Foram discutidas as áreas de Física, Química, Biologia e até Matemática, bem como sua importância na formação de cada indivíduo independente da sua área de interesse profissional. “A verdade é que muitas vezes esses conhecimentos são necessários em vários outros campos que não o científico propriamente dito e o aluno, ao acreditar que seu curso não se encaixa com esses conhecimentos, comete o erro de deixar de lado esse aprendizado”, comenta Girlene, reforçando a importância da chamada “alfabetização científica”.
Por serem praticamente as únicas professoras de Ensino Médio presentes em meio à comunidade de pesquisadores e professores universitários, as professoras notaram que o Band não peca em nada quanto à atualização constante de suas didáticas. “Percebemos que o Colégio não está nada atrás em relação às tendências e abordagens que discutimos lá. É bom perceber que estamos no caminho certo e que ainda temos espaço para aperfeiçoar ainda mais as nossas dinâmicas em sala de aula e o contato com o aluno”, explica Meire.
