Todos os dias e noites
tristes almas andam
por ruas, casa e prédios
pela mão, sangram sonhos
O sentido de viver
dado pela morte
os levam de lá a cá
sangrando sonhos
De nada podem fazer
ó coitados sem dono
ó coitados sem prazer
As luzes frias da casa
as mentes geladas sem asa
perambulam sem destino certo
banhando-se em sonhos
A vida perde o tempo
tirado do alento
vive com tormento
quebro essa retórica no vento
Guilherme Lacks, 1B2