A culpa
Otello após ouvir o depoimento de Iago sobre estar sendo traído por Desdemona com Cássio, continua imponente por fora, mas corroído por dentro, por um inimigo além de desconhecido, muito forte: os ciúmes. Otello mesmo dando, inúmeros sinais de fraqueza para Iago não desiste e resolve deixar o assunto correr, indo pesquisar um pouco amais sobre o assunto, mas Iago com tudo conseguiu levá-lo ao quarto e infelizmente deixou o lenço cair em algum lugar, então Otello resolveu voltar a sua primeira opção e pesquisar mais.
Iago furioso com a decisão do imponente e estrategista, Otello começa a induzi-lo, para que ele vá até o quarto de Cássio, mas com este meio tempo que Iago precisou para poder induzir novamente o seu imponente superior, Otello já havia pesquisado muitas coisas e acabou descobrindo que Cássio não era seu inimigo, mas ele acabou não resistindo aos brilhantes argumentos do estrategista e cedeu, novamente.
Após tudo ocorrer, ninguém sabe o que Otello, fez ou deixou de fazer de errado, mas no final Cássio e Desdemona estavam mortos. Com isso, Otello chama Cássio e o dirige estas palavras:
-Cássio, parabéns um ótimo estrategista você, em. Sorte minha que pesquisei sobre o assunto. E agora você será derrotado pelo pior dos piores inimigos.
-Há!Ha! Nunca. Sempre pensei em tudo.
-Não você não pensou.
-Não há inimigos que possam me atingir.
– Existe um único inimigo que pode te derrotar.
– Qual?
– O único e mais brilhante inimigo que já usei a meu favor, a culpa.
-Que culpa?
-Pela morte de Desdemona e Cássio.
-Não vou deixar você me derrotar. Apesar disto Iago estava se corroendo por dentro.
E neste momento com sua chave Otello abre o armário de armas e da uma para Iago e diz:
– Você não vai me matar
-Vou sim, pare de estragar meu plano.
-Agora a culpa ira te corroer mais do que tudo, você ira se matar e então queimar no calor do inferno.
Ao final Otello sai do escritório e sede aos choros por sua Desdemona. Após isto Otello vai para casa e então quando chega em seu quarto abre a janela e por cinco segundos vê a sua vida passar dizendo:
– Estou no altar da tristeza, sangue a jorrar, quanto mais de mim tenho que dar para no tempo poder voltar.