Não sei o que falar. Nem como gesticular. Escrevo. O deslize vagaroso das letras pintando o papel com as mais delicadas palavras, o acalmar das mentes turbulentas.
Mas os textos não falam de nada, pois o tudo é substituível, relativo, o insignificante de um pode ser o mundo de outro. Falam, então, de tudo?
A relatividade hoje nos cerca e possui, consome. E muitas vezes os limites da própria compreensão chegam a nos ser incompreensíveis e inalcançáveis. Afinal, por mais que nos convençamos do contrário, não aguentamos loucura alguma além da nossa.
Marina Belisario,8A