Em uma sala, realizava-se uma animada conversa entre renomados cientistas e intelectuais.Todos se vangloriavam de suas feituras.
Um falava orgulhoso de sua última invenção, um aparelho que, com um simples apertar de botões, podia fornecer visões de qualquer lugar da terra.
Um outro falava de sua maravilhosa máquina que voava sobre oceanos, e assim podia-se viajar de um continente para outro em poucas horas. E assim, cada qual, que se pronunciava, procurava dar tantas qualidades às suas proezas, que parecia estar falando da oitava maravilha do mundo.
Em um determinado momento, um deles, estampando um sorriso quase irônico, dirigiu-se a uma senhora vagueava de um canto para outro, com um espanador na mão, limpando o local onde estavam reunidos, e fez-lhe a seguinte pergunta: “- E a senhora; já realizou alguma proeza que a deixou muito feliz e orgulhosa, por achar que fosse algo extraordinário?”
A senhora, com aparência calma e convicta, respondeu com extrema segurança: “- Sim, já realizei a mais nobre das proezas, que, se não feita, nenhum de vocês estaria aqui”. Falando isso ela fez menção de retirar-se da sala, quando alguém gritou: “- Espere! A senhora não pode ir sem nos explicar qual a tarefa tão nobre que pôde realizar, sobre a qual está a dependência da nossa existência.”
Com todos os olhares incrédulos e interrogativos sobre ela, a senhora altiva respondeu com a convicção de um juiz ao pronunciar uma sentença: “- Minha nobre proeza? Posso gerar a vida, sou MÃE!!!”
Homenagem para aquelas que são a metade da população do mundo e geraram a outra metade, portanto, devemos a elas a razão de nossa existência. Parabéns para as MÃES.
Inspetor França