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04/05/2013

E nós só temos 17 anos…

E nós só temos 17 anos…

Publicado em 04/05/2013 11:59

Por Amanda Sadalla, 3H2.

(escrevo este texto para os que como eu, têm 17 anos)

“Recentemente, faleceu o vocalista da banda Charlie Brown, Chorão. Assim que sua morte foi anunciada, procurei pelas letras de suas músicas – como forma de buscar em sua arte algum ‘conselho’ para aqueles que, como eu, continuam imersos neste mundo tão..é, talvez as palavras pertencentes a este mundo ainda não consigam descrevê-lo em sua totalidade – os poetas que me perdoem. Ao explorar um pouco suas músicas, pude compreender que estas são uma reflexão sobre a realidade. Uma Realidade que nos remete a muitos padrões. Esta tal realidade a qual estamos imersos, exige muito de nós. Esta frase vive saindo da boca dos jovens (principalmente nas escadas de uma escola lá na Rua Estela..). Mas então me pergunto: o quão seria exigir muito de nós ? Existe um padrão que avalie nossos esforços como suficientes ou insuficientes e nosso cansaço como intenso ou como mera preguiça e nosso amor por alguém como forte ou fraco? Acredito que o maior passo para o nosso amadurecimento seja a conscientização de que não há padrões concretos para um bom estudo,para uma carreira bem sucedida, para nossas realizações, para o amor e claro, para a felicidade. Estes padrões são puro produto (‘pro-du-to’ deixo-me por compreendida). E é justamente a ansiedade que criamos para atingir estes tais padrões inexistentes o grande mal dos 17 anos. Nossas realizações, satisfações, nossas alegrias, nosso amor por alguém somente pode ser medido por nós, baseado em nossas histórias de vida, em nossos valores. Por que tantas comparações? Para que ” se ele é, preciso ser” “ele é melhor que eu, ele fez melhor que eu, ele tem, eu não tenho, ele é feliz, eu não sou” – a felicidade do outro é uma, a sua, outra.Concordo que o desejo de ser bom como o outro (quando este nos desperta admiração) nos incentiva a melhorar, a progredir, mas isso deve ser feito de maneira saudável.Precisamos aprender a nos desprender dessa necessidade constante de viver o outro, e mais, a ‘nos viver’.

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