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12/04/2013

Mauro Aguiar participa de Fórum sobre emergentes

#CEAL #diretor-presidente #Índia #Mauro Aguiar

Mauro Aguiar participa de Fórum sobre emergentes

Publicado em 12/04/2013 17:01

É comum pensar que os países membros do acrônimo BRICS (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul) trazem consigo um perfil social e desafios idênticos, para se tornarem parte do hall dos países desenvolvidos. “A Índia é uma sociedade muito complexa, difícil de ser comparada. No campo da Educação Básica pude comprovar o que já pensava: o Brasil tem caminhado muito bem dentro dos Brics. Principalmente depois de 1995, que tivemos que correr atrás do descaso com relação à Educação Básica em praticamente todo o século XX ”, contou o Diretor- Presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar, após retornar da Índia, onde participou do Fórum “The New Constellation of Growth in Economy”, em Nova Déli.

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O evento, fechado para governos e empresas, foi organizado pelo grupo “The Growth Net”, associação de empresas ligada ao CEAL (Conselho Empresarial da América Latina), do qual Mauro Aguiar é membro, responsável pelo pensamento
em questões de educação e capital humano levantadas pelo grupo.

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Algumas lideranças da equipe organizadora do “The New Constellation of Growth in Economy” também estão envolvidas no Fórum Econômico Mundial que acontece anualmente em Davos (Suíça); assim, o evento teve um padrão semelhante a esse, e o comparecimento de autoridades e grandes empresários do mundo inteiro.

Mauro Aguiar proferiu palestra sobre capital humano no Brasil, em sessão plenária. “Procurei demonstrar que o Brasil já passou pela transição demográfica. Não tem mais reserva demográfica para, ao incorporá-la a economia industrial e de serviços urbana, aumentar a produtividade. Agora, apenas nos resta aumentar a produtividade do capital humano através da educação”, explicou. “Sou admirador da visão desenvolvida pelo professor Samuel Pessoa, da FGV do Rio, e ex-aluno do Band, de como nossa mão de obra ficou fragilizada”.

Chamou sua atenção o quão participativa e incisiva foi a plateia durante os debates. “Os presentes perguntavam muito; questões pertinentes e até provocadoras”, disse.

A Índia é um dos países cuja economia vem crescendo substancialmente no mundo, mas que encontra barreiras estruturais, educacionais e sociais que maculam um pleno desenvolvimento e uma aproximação das grandes potências. O país tem 1 bilhão e 200 milhões de habitantes aproximadamente; 40% deles ainda não têm energia elétrica. “Há pólos acadêmicos de ponta na área de tecnologia, mas a Educação Básica ainda deixa a desejar. Além disso, somente 4% da população fala inglês; em números absolutos é muita gente, mas não se relativizarmos”, contou.

A vivência de uma semana em Nova Déli foi uma experiência enriquecedora para Mauro. “Durante uma visita pela velha Déli em um típico ‘tuk-tuk’, pude constatar muita pobreza, e um estilo de vida diferente do que estamos acostumados no Ocidente. A começar pelo trânsito caótico. Já a parte nova da cidade se assemelha muito a Londres: grandes parques e estruturas da época da presença inglesa. Em comum, a espiritualidade, presente do ministro ao motorista do táxi”, descreveu.

Paralelamente ao evento principal, Mauro Aguiar organizou um café da manhã com o embaixador brasileiro na Índia, Carlos Duarte, e o Primeiro Secretário Leonardo Onofre de Souza, junto à delegação brasileira – Ingo Plöger (Presidente do CEAL); Celina Ramalho (Professora da EAESP/FGV) e Marcelo Furtado (Diretor do Greenpeace Brasil). “Foram aqueles encontros que valem tanto quando o evento em si; as relações Brasil- Índia foram bastante discutidas, as questões de fontes de energia, bem como as semelhanças e diferenças entre os países”, disse.

“Voltei ao Brasil com a sensação de alegria por viver em um pais livre e poder expressar com clareza e sinceridade nosso panorama macro-econômico e educacional para o resto do mundo. Presenciei falas de países em desenvolvimento que eram “propagandistas”, amarradas com o governo. O Brasil tem uma democracia e instituições mais sólidas que China, Índia, Rússia e África do Sul, por exemplo; isso é fundamental para um desenvolvimento saudável”, concluiu.

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