Iniciativas são fortes em países como Estados Unidos e Reino Unido. Por aqui, ainda estamos longe da digitalização.
por Amanda Polato
Logo ao entrar na Biblioteca Pública de Nova York, em Nova York, os leitores encontram a frase: “A biblioteca é esperança, é conhecimento, e é poder”. Os usuários podem retirar até 12 títulos de uma vez, a qualquer hora dia, sete dias por semana. E, então, decidir se vão ler a obra no smartphone, e-reader, tablet ou no computador, além de escolher o tamanho da letra e fazer grifos usando apenas o dedo. Os leitores não precisam mais ir fisicamente à entidade para pegar livros emprestados. Mas a biblioteca centenária vê sua força revigorada com a popularização dos e-books. Aumentou o número de visitantes físicos aos seus prédios depois que foram abertas as portas às estantes virtuais da instituição.
Com 34 mil títulos (quase 95 mil exemplares), o acervo digital ainda é muito pequeno comparado com a coleção em papel da Biblioteca Pública de Nova York, que tem quase 6 milhões de exemplares para empréstimo. Mas a demanda pelos livros digitais cresce rapidamente. “Nos últimos cinco anos, a oferta cresceu oito vezes.
Assim como mais de 22 mil bibliotecas em diversas partes do mundo, tanto públicas quanto de escolas e universidades, a de Nova York usa um sistema chamado OverDrive, que armazena e-books em uma nuvem e oferece empréstimos por tempo limitado, variável conforme o título.
Fonte: POLATO, Amanda. Livros digitais ajudam a revigorar bibliotecas públicas. Época, São Paulo, 18 mar. 2013, Livros. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2013/03/livros-digitais-ajudam-revigorar-bibliotecas-publicas.html>. Acesso em: 28 mar. 2013.