Pedacinhos da história.
Criados como cobrança de tarifa postal, os selos ganharam status de documento e se tornaram objeto de cobiça de colecionadores aficionados.
Por Flávio Almeida
Filatelia: do grego filos=amigo; ateleia=franquia.
Os selos são uma importante fonte de dados históricos. Desde sua invenção em 1840, por Rowland Hill, até hoje, carregam fragmentos da história. O uso do selo se mostrou lucrativo e foi adotado por dezenas de países. Em 1856 nasceu em Londres a primeira casa filatélica do mundo, a Stanley Gibbons, que passou a avaliar o preço dos selos e até os dias atuais publicam um dos catálogo mais completos do mundo. O primeiro selo emitido pelo Brasil, O olho de boi, contrariando a tendência da época, não tinha a figura do Imperador D. Pedro II, porque seria considerado um desrespeito ver a imagem de sua alteza carimbada pelo serviços do Correio.
O que faz um selo valer milhões é uma emissão limitada ou um erro de impressão que o torne raro. Os mais valiosos do mundo:
- Tre Skilling Amarelo, 1855, correio sueco.
- 1 Cent Magenta, 1856, antiga Guiana Inglesa.
- Jenny Invertido, 1918, Estados Unidos.
- Missionário Havaiano, 1851, Havaí.
- Blue Pence e Orange Penny, 1847, Ilhas Maurício.
Leia o artigo completo na revista ALMEIDA, Flávio. Pedacinhos da história. História Viva, São Paulo, n.110, p. 20-25, [2013].