Produtora Pixar descreve a estrutura da narração de histórias de um dos mais bem-sucedidos estúdios de animação, na edição de outubro da revista Língua Portuguesa.
Contar histórias no cinema é diferente de contá-las no papel, até porque no papel o texto precisa dizer (ou deixar subentendido) tudo, e no cinema grande parte disso fica a cargo da expressão facial e da voz dos atores, dos movimentos de câmara, do visual, da direção de arte… E o escritor do cinema pode se concentrar no que (para o cinema) é o essencial da arte de contação de histórias: quem são os personagens, e o que acontece com eles.
Emma Coats, uma das produtoras mais eficientes na narrativa de cinema de animação, compôs uma lista de dicas sobre narrativa que são muito úteis, talvez não para quem quer escrever um romance tipo “Vidas Secas”, mas para quem quer escrever um filme como os da Pixar. Ela sugere um esqueleto narrativo universal: “Uma vez havia _____. Todos os dias, _____. Um dia, _____.Por causa disto, _____. E por causa disso, _____, Até que finalmente _____”.
Consulte o artigo completo na revista.
TAVARES, Braulio. A cartilha da era Pixar. Revista Língua Portuguesa. São Paulo, ano.8, n.84, p. 20-21, out. 2012. Animação.