Por Giovana Nigro
O grupo 4 do Ensino Médio, composto por Camila Santos, Raphaela Nawa, Felipe Auge, Letícia Cavallini, Thaís Hatsumi e Andre Houang, escolheram estudar as microalgas após uma sugestão de sua professora orientadora, Beth Pontes. A proposta agradou a eles especialmente pelo sua conexão com o tema da feira, sustentabilidade: “Os recursos energéticos fósseis são finitos e poluentes e isso é um dos maiores problemas com a produção de energia hoje”, conta Camila.
Após uma longa fase de pesquisas, os alunos começaram a fase experimental do projeto “Estudo da obtenção de energia a partir de microalgas”, que consistiu no cultivo desses protistas unicelulares em um fotobioreator que simulou as condições ideais para seu crescimento, seguido de filtração a vácuo e por fim, a queima em um calorímetro instalado na Escola Politécnica da USP, que revelou o potencial energético a partir de sua biomassa.
As conclusões finais revelaram-se muito vantajosas. Apesar de o potencial não ser tão alto, ainda é mais alto que o da cana de açúcar. Também pode ser cultivada em terras inférteis, de modo que não ocupa territórios propícios para a plantação de alimentos, além de filtrar a água poluída, usando nutrientes para crescer.