Por Juliana Ferreira e Thais Stoppe
Um dos projetos de grande destaque em exposição no ginásio é o que propõe uma balada sustentável em São Paulo. As alunas Flávia Nóbrega, Mariana Dias e Sofia Maestro, sob orientação da professora Renata Gonçalves Magalhães, defendem a construção de uma balada, a qual recolheria a água das chuvas em reservatórios e a utilizaria nos banheiros e teria como principal fonte de energia a pista de dança. Esta é composta de cristais piezoelétricos e chapas metálicas e é envolta por um material isolante. Conforme as pessoas dançam, uma pressão é feita sobre a pista, fazendo com que os elétrons contidos nesta se desloquem para as laterais, transferindo sua energia para o cabo da bateria. Com isso, a luz ambiente e a música aumentam.
Caso a balada esteja desanimada, não há muito com o que se preocupar. O local também contaria com chapas que durante o dia captariam a luz solar e, à noite, iluminariam o ambiente. Porém, essa energia advinda das chapas, é pequena e apenas com ela, a música ficaria baixa e as luzes fracas.
Essa ideia inovadora existe em apenas três locais do mundo (Londres, Nova Iorque e Roterdã), mas o modelo apresentado pelas alunas é uma adaptação para que o projeto seja viável em São Paulo. Elas também ressaltaram que apesar do projeto a princípio ser caro, a longo prazo é um investimento lucrativo, pois não há despesas com luz e água e é um convite para todos se dirigirem à pista de dança.