Por Alexandre Junior
Mylena Gabrielli Nogueira joga no time de handebol mirim do Band. Ela também faz parte de um pequeno grupo de alunos do colégio integrantes do ISMART. Esta ONG concede bolsas de estudo em colégios de excêlencia para alunos do ensino público e baixa renda, que nos primeiros dois anos do projeto estudam tanto na escola pública quanto na particular até estarem aptos a prestar o vestibulinho no final do nono ano.
A rotina desses alunos é pesada, principalmente a de Mylena, já que ela também treina à noite. “É corrido, né? Vou pra escola pública de manhã depois pro Band de tarde e fico de terça e quinta do band até às 21h”, ela conta. Muitos pensam que a combinação esporte-escola é desastrosa. Porém, de acordo com a esforçada aluna, dá certo “eu tirei um tempo que poderia estar descansando um pouco ou fazendo uma coisa com mais calma. Não acho que estou deixando de fazer algo da escola para treinar.”
Além disso, o esporte é valorizado como uma atividade de descontração que, às vezes, até melhora o desempenho do aluno. Com uma rotina turbulenta, ele fica sem tempo para qualquer coisa além do estudo. A atividade esportiva, portanto, faz com que se desconecte da correria do dia a dia e se livre do estresse rotineiro.
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