Este fato ocorreu em 2009 quando eu trabalhava junto com o inspetor Arnaldo no 1º. andar do bloco B.
Naquele dia, eu terminara de olhar as salas do meu setor como fazemos normalmente, para verificar se os alunos não haviam esquecido nada. De repente chegou uma senhora, mãe de um aluno, não me recordo bem a turma, se era 1C3 ou 1C4, mas a sala era BT1, que fica no térreo do bloco B. Orientada por um inspetor da recepção a procurar o responsável pela sala do setor, ela chegou muito nervosa, acusando que o celular de seu filho fora roubado no colégio, dentro da sala de aula. Vendo a irritação da senhora, procurei acalmá-la para que eu pudesse ajuda-la, mas ela estava muito nervosa. Com calma, perguntei para o aluno a possibilidade de ter deixado o seu celular em outro local como laboratório, biblioteca ou no pátio. Convicto de suas palavras e acusações por parte da sua mãe, afirmava ter sido na própria sala de aula. Perguntei mais uma vez para o aluno se não estaria na mochila junto com o seu material. Categórica, a mãe logo respondeu pelo aluno:
– Não! Já olhamos a mochila!
Pedi educadamente para que olhassem mais uma vez com calma para ter certeza. E, para o equívoco da mãe, lá estava o celular. Foram embora, sem ao menos se desculparem.
Inspetor Claudinei
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