Eu estava na recepção, no período de provas, quando vi um senhor todo apressado passando pelos seguranças. Fui ao encontro do senhor para saber do que se tratava e ele foi logo gritando que era pai de aluno, que eu não o reconhecia, que ele era médico e veio buscar o seu filho, que estava passando mal.
Fiquei surpreso, pois, quando ocorre de um aluno estar passando mal, principalmente em época de provas, os demais inspetores avisam os inspetores da recepção.
O tal pai subiu as escadas correndo e eu subi também correndo atrás dele. Chegando no 2º. andar, o inspetor Irineu, percebendo a situação, logo se posicionou à frente do pai, e perguntou onde ele iria. O pai àquela altura estava cansado de tanto correr. Ele parou, respirou e olhou para trás, e gritou novamente comigo que ele não era nenhum bandido para eu ficar correndo atrás dele. O pai queria porque queria entrar na sala.
O Irineu então foi lá, chamou a professora responsável pela sala e explicou a ela o ocorrido. Por fim, depois fiquei sabendo que o aluno, quando viu a prova, percebeu que não ia conseguir fazer, pediu para ir ao banheiro e ligou para o pai.
Inspetor Edgar
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