Por Fabíola Kim
Nesse domingo 21, os colégios Pioneiro e Bandeirantes se enfrentaram numa disputada partida de voleibol, na categoria pré-mirim. Comparado ao jogo de sábado da equipe do Pioneiro, que jogou contra o colégio Pentágono, houve uma grande adaptação e melhora na atuação no ginásio, cujo teto dificultava a movimentação das jogadoras de saques altos. Algumas bolas ainda batiam no teto, ameaçando quebrar as lâmpadas, mas de modo geral, o jogo teve fluidez e foi exemplar no aspecto técnico.
O primeiro set foi favorável para o Colégio Bandeirantes, que se mostrou mais tranquilo nos toques e mais firme nas cortadas e bloqueios. O time do Pioneiro contou com uma agilidade e um trabalho em equipe elogiáveis, rebatendo, no começo do jogo, a maioria das bolas que cruzavam a rede. No entanto, a partir da metade do primeiro tempo, o placar ficou definitivamente favorável para o Bandeirantes, mantendo a melhor pontuação com jogadas bem trabalhadas e, em certos momentos, meticulosas. As meninas do Pioneiro não ficaram desanimadas com a performance das adversárias, no entanto um maior nervosismo era visível. Pequenos erros de passe e toques prematuros afetaram o desempenho geral do grupo, mas a disputa ainda estava bastante acirrada: quando foi pedido tempo, o placar indicava 12 a 11 para o Colégio Bandeirantes.
A técnica Silvia, sempre mantendo a cabeça fria, aconselhou as alunas de sua equipe (Colégio Pioneiro) a manterem a calma, que seria o ponto-chave para uma possível vitória. No entanto, a vitória desse jogo estava reservada para a time adversária: o Bandeirantes marcou mais 3 pontos, encerrando o jogo por 2 sets a 0, ambos com parciais de 15 a 11 e garantindo a sua participação na semi-final.
Após o término do jogo, a técnica Silvia, do Colégio Pioneiro, reuniu suas atletas para refletir com elas sobre o porquê de elas não terem conseguido ganhar. Para a imprensa do Interband, Silvia afirmou sorrindo que achava que “dava para ganhar”, e que faltou o sangue frio nos momentos cruciais. Um pai de uma das jogadoras do Pioneiro, que estava do lado da professora, comentou que o ponto para o Bandeirantes no toque da rede foi decisivo para que os rumos do jogo mudassem à favor do time da casa e contribuísse para o aumento do nervosismo do Pioneiro. Silvia respondeu ao pai da atleta que, de fato, faltou saber “segurar a emoção”. A técnica agora espera pelos próximos jogos, numa outra categoria. “Tem que saber que pode perder ou empatar”, comentou ela enquanto se dirigia para despedir-se dos pais de suas alunas.
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