Por Maria Alice Gregory
Antes do jogo, as meninas do Pioneiro estavam sentadas com a técnica Sílvia, tranquilas, conversando.Estavam ansiosas, sim, mas por vontade de jogar: as meninas do pré-mirim encaramos jogos do Interband como uma grande novidade, pois normalmente participam de torneios menores e com menos adversários. De início, quando perguntadas se estavam ansiosas, as respostas variavam entre um sonolento ‘Siiiiim’ e pequenas encolhidasde ombro, indecisas; mas ao saberem que teriam que jogar em uma quadra fechadapor causa da chuva, o quadro mudou: havia a preocupação com jogadas altas quepudessem atingir o teto e outras adversidades, justamente por terem praticado em quadras abertas. As mães mantêm a tranquilidade em todos os momentos, e deixam o cansaço de lado pra torcer logo de manhã, pois acham importante acompanhar as filhas nos jogos.
As meninas do Pentágono, reunidas na sala de tênis de mesa, esperavam pelo jogo, tensas. Um dos técnicos conversava com a equipe, encorajando, mas avisando sobre os perigos do jogo contra o Pioneiro: o histórico de vitórias da escola assusta os adversários. Pode-se afirmar, então, que havia uma certa pressão psicológica sobre o time do Pentágono, por não saber o que esperar do primeiro jogo contra um oponente experiente.
Já antes do jogo, as meninas do Pioneiro mostram-se mais preparadas e centradas: começam seu aquecimento de forma organizada e ágil, enquanto o Pentágono se alongava e observava, ansioso. O jogo começou com alguns problemas com as jogadas altas (como previsto pelas jogadoras) que batiam no teto, mas pouco a pouco os times foram se acostumando com a quadra e conseguiram uma performance satisfatória.
O placar final foi de 2 sets a 0 para Pioneiro. A técnica Sílvia se mostrou alegre com a vitória, que, segundo ela, foi bastante difícil dadas as possibilidades de jogo no ginásio, mas, no geral, estava satisfeita com o desempenho das jogadoras.
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