O texto abaixo foi enviado pela Stephanie da 3E1. O tema dispensa comentários.
“Qual é o preço à ser pago por um povo ou país por sua existência? O senso comum diria que acordos diplomáticos, benefícios comerciais, indenizações e apoio político são suficientes. No entanto, após refletir sobre o assunto, cheguei à conclusão de que a humanidade não vê estes itens como suficientes.
Dia 2 de maio foi marcado pelo Yom Hashoá (ou dia do Holocausto), no qual são lembrados aqueles que morreram durante o mesmo (tanto judeus, como ciganos, deficientes, negros, roma*, homossexuais e dissidentes políticos). A aniquilação em massa efetuada pelos nazistas é só mais um exemplo de como, para alguns, o preço da existência é elevado, pago em milhões de vidas perdidas na luta por reconhecimento, espaço, igualdade e liberdade. Indianos foram assassinados na luta pela independência do Reino Unido, líbios estão sendo massacrados pelo governo ditatorial que os cerceia suas liberdades e direitos, tibetanos morreram na luta pela separação do Tibet da China, entre outros exemplos não menos importantes. A pergunta que proponho a quem lê é a seguinte: na sociedade atual, é aceitável o número de vidas perdidas na luta pela existência? Será impossível a existência e a coexistência?”
*Grupo étnico europeu, comum, embora incorretamente, chamado de cigano, originário do subcontinente indiano.