Os alunos de informática das escolas técnicas vinculadas ao Centro Paula Souza, de São Paulo, estão usando livros produzidos com plástico reciclado. As folhas parecem papel-cuchê, geralmente empregados em revistas e possibilita escrever normalmente, mas não rasga ou absorve líquidos. A instituição comprou 170 toneladas de papel de plástico e mandou imprimir mais de 260 mil livros didáticos.
A folha sintética é uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Ufscar) em parceria com engenheiros da empresa de embalagens Vitopel. O material pode ser usado em rótulos, encartes, outdoors, etiquetas e convites, mas o custo ainda é alto. Uma folha de papel de plástico sai por cerca de R$ 8, quatro vezes mais que o papel-cuchê, com características equivalentes e a impressão também é mais cara.
Fonte: FRANCO, Mariana. A lição ecológica do livro de plástico. ÉPOCA. São Paulo, n.643, p. 120-131, 13 set. 2010