Sou fã de basquete, um jogo que requer muita habilidade e treino como todos, mas que ainda exige inteligência, rapidez e precisão como poucos. Emoção? Cada segundo de uma partida entre dois times de primeira é de disparar o coração até mesmo da pessoa mais “saudável” do mundo. Que coisa linda ver uma “enterrada”, uma cesta de “ponte aérea”. Como explicar uma cesta de três pontos no meio de toda aquela correria e pressão durante um jogo? Haja pontaria, equilíbrio e concentração.
É impossível esquecer a cesta do Marcel, nos segundos finais do jogo entre Brasil e Itália, ela foi feita de muito longe, diga-se de passagem, e garantiu à seleção brasileira a medalha de bronze no Campeonato Mundial das Filipinas, em 1978. Mas sem dúvida e com muito “saudosismo” (palavra dúbia essa, concorda? Isso de saudosismo é bom ou ruim?) a maior conquista do basquete masculino brasileiro foi no dia 23 de agosto de 1987, quando a seleção brasileira derrotou o time dos Estados Unidos por 120 a 115 e conquistou a medalha de ouro dos Jogos Pan-americanos. E foi na casa deles, em Indianápolis. O jeito que a seleção jogou, mas especialmente o Oscar, foi surreal, diria inesquecível… “primazia da idade”, esta mesma que também nos fazia ficar hipnotizados diante das jogadas de Hortência e Paula.
Bom, juntando esta “primazia” que o tempo nos dá e falando de basquete fica impossível não falar de Michael Jordan (para mim e para quase todo mundo o melhor jogador de basquete de todos os tempos), que jogou na NBA de 1984 até 2003. Nesta hora dói muito pensar que durante grande parte deste tempo não tínhamos os canais fechados: a TV paga. Quando dava para assistir a um jogo dele na década de 80 era como se pudéssemos “ver Deus”.
Na década de 90 os canais pagos começam a se expandir, mas infelizmente foi apenas em 2000 que o número de assinantes chegou a 3,5 milhões (no ano passado existiam quase 7 milhões de assinantes). Desta vez a vantagem está no campo de vocês… mais jovens. Com toda essa evolução tecnológica dos meios de comunicação podemos acompanhar todos os jogos da NBA, os “play offs” (aquele “mata mata” que nos mata de tanta emoção), acompanhar as jogadas de Kobe Bryant e Lebron James (eu votei no segundo como o melhor jogador atualmente na enquete do blog) e dos brasileiros que jogam por lá. Quem diria? É o máximo!
Bom… Tivemos um “gostinho” (acho que este termo não é o mais adequado…tivemos foi um prazer e tanto…) pudemos ver nas Olímpiadas de 1992 um time que só jogou junto por um breve tempo, mas que foi um dos melhores times da história do esporte coletivo, claro que estou me referindo ao Dream Team das olimpíadas de Barcelona, ele encantou o mundo e, caso não tenham visto, vale a pena entrar no youtube e conhecer algumas das jogadas mais bárbaras e inesquecíveis que este jogo pode apresentar.
Bem… Vou lançar um “desafio” para vocês:
Existe alguma maneira de usar o basquete para ajudar a entender melhor a geografia e um pouco da história dos EUA? O que você acha?