John Travolta, ator consagrado, estrela o filme “Dupla Implacável” (“From Paris With Love”). Outro John, australiano de sobrenome Hillcoat, com larga experiência no ramo musical, começa a se consolidar como diretor de cinema de primeira linha, agora com o filme “A Estrada” (“The Road”).
No longa-metragem de ação “Dupla Implacável”, um John Travolta de cabeça raspada e com barba vive Charlie Wax, um agente secreto norte-americano enviado para a embaixada dos Estados Unidos na França por ocasião da visita de diplomatas de seu país à capital francesa. Lá, conhece James Reece (Jonathan Rhys Meyers), um jovem que trabalha para a embaixada estadunidense em Paris, mas sonha ser um agente secreto. Esta é a chance de Reece se aproximar de um espião da CIA e se lançar rumo às aventuras com as quais sempre sonhou, sem saber, porém, dos perigos que os acontecimentos posteriores lhe reservavam. Além de estar recheada de toques de humor e muito movimento, a película ganha pontos também por apresentar pelas belas paisagens parisienses como cenário.
Já em “A Estrada”, não há lutas contra o terrorismo ou batalhas urbanas. Isto porque o filme se passa num cenário pós-apocalíptico. Adaptado do livro homônimo de Cormac McCarthy (mesmo autor de “Onde os Fracos Não Têm Vez”), o filme mostra a luta de um pai (Viggo Mortensen) e seu filho pela sobrevivência em um planeta totalmente devastado, no qual as cidades se transformaram em ruínas, as florestas, em cinzas, e os poucos sobreviventes do misterioso desastre global vagam em bandos. Personagens sem nome e flashbacks compõem a proposta cênica. Mais do que um relato apocalíptico, “A Estrada” é uma comovente história sobre esperança e as profundas relações entre um pai e seu filho.
Ingressos para ambos os filmes, válidos de segunda a quinta-feira, já podem ser retirados no Departamento Cultural (somente para Ensino Médio).
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