Entre os refrigerantes disponíveis no mercado, os produtos à base de cola são os que acarretam maiores comprometimentos à massa óssea, por estarem fortemente associados à redução da densidade mineral óssea e ao aumento do risco de fraturas.
Segundo pesquisadores da Unesp a ingestão contínua de bebidas dessa natureza pode contribuir para a hiperfosfatemia ocasionando inibição da diidroxivitamina D, gerando hipocalcemia. Um acompanhamento de 1810 crianças e adolescentes entre 2 e 18 anos nos
Estados Unidos, evidenciou maior consumo de refrigerantes pelos adolescentes, quando comparados às crianças com idade inferior a 10 anos, confirmando um desequilíbrio na relação cálcio/fósforo que favorece o aporte de fósforo o que também contribui para gerar uma futura osteoporose.
Evidentemente outros fatores estão envolvidos na causa da osteoporose, como genéticos e hormonais, além do fator em consideração que são os níveis minerais, mas o simples fato de que contribuem para gerar uma futura osteoporose, é um incentivo de reflexão para prevenir-se quanto ao uso excessivo de refrigerantes.