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Crise mundial: por que começou, até onde ela chega e o que podemos fazer

Publicado em 24/10/2008 16:37

“Se eu fosse Ministro da Fazenda? Lidaria totalmente diferente com a questão fiscal: diminuiria a dívida pública, gastando menos o dinheiro do contribuinte. E agora não permitiria que bancos públicos comprassem os privados, apenas, enquanto governo, capitalizaria as ações, para que o sistema de crédito voltasse a funcionar”, respondeu o professor Carlos Eduardo Gonçalves à pergunta de um dos alunos que assistiam, no anfiteatro lotado, ao BandDebate Crise Financeira.


Quanto às medidas do governo americano, o economista afirmou acreditar que elas não são boas de um modo geral mas que, tendo em vista tudo o que está acontecendo na economia, foi acertado. “uma vez que o dinheiro é do contribuinte, ele não deveria ser ejetado pelo governo para salvar a economia de crédito. Porém, se ele não fosse, a crise seria muito maior e teríamos mais prejuízos do que alguns milhares de dólares de cada cidadão americano”.

Ao explicar a crise para os alunos, Carlos Eduardo surpreendeu a todos ao afirmar que “os especuladores são nossos amigos”. Segundo o professor, apesar do que diz o senso comum, são eles quem salvam a economia em épocas de crise. “Quem está com medo e está vendendo suas ações é a dona de casa. E especulador é aquele que vai falar ‘hum, está barato!”, vai comprar, e vai estabilizar a crise”.

Carlos Eduardo foi questionado também sobre a sucessão na presidência americana. Para ele, John McCain seria melhor para o Brasil. Por ser mais liberal que o concorrente, traria mais benefícios para a economia mundial. Agora, para o mundo o melhor candidato seria Barack Obama pois este é mais pacífico e portanto abriria mais espaço para o dialogo internacional. “Se eu fosse americano, votaria em Obama”, finaliza.

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