Vídeo dos Alunos – Amélia

Publicado em 07/07/15

“Amélia” foi produzido pela equipe da Adriana Hall, Fernanda Toledo, João Fernando Ferreira, Maísa Rachman, Rafaela Livoratti e Richard Jin. O filme chamou bastante atenção não só pela qualidade da produção, mas também pelo tema forte e relevante para a faixa etária deles, tratado com a seriedade devida de um grupo que resolveu peitar o desafio de produzir um drama.

A história apresenta Amélia, uma garota frágil que é vista já na primeira cena tomando remédios. Convidada para uma HP na casa das garotas populares, Amélia aceita tudo o que lhe oferecem na festa, seduzida pela possibilidade de estreitar laços de amizade com as outras meninas. Caindo inconsciente pelo abuso de substâncias, ela acorda no dia seguinte desnorteada e com uma surpresa incrivelmente desagradável que vai lhe custar mais do que ela imaginava.

A produção foi séria e primorosa! Da escolha perfeita dos atores a atrizes para os papéis, passando pelo uso cuidadoso de figurino e objetos de cena, a edição de imagens mostrando a vista embriagada de Amélia, até a ótima escolha e edição das músicas. Destaque para a cena em que Amélia espera por dias por um contato das meninas da festa, ao som da música “Vampire’s Kiss” do John Gold. A letra da música merece ser pesquisada, porque cai como uma luva com os sentimentos evocados pela cena. Outro momento ótimo do filme é a chegada de Amélia em casa, para ser confrontada pelo pai furioso, interpretado pelo próprio pai da atriz Rafaela Livoratti (ao som de “Creep”, do Radiohead, ótima escolha para uma cena de inocência perdida). Imagine como deve ter sido importante a experiência de produzir essa cena!

Pode-se argumentar que “Amélia” é um filme de alerta para o uso de drogas. Ou talvez que levanta o mesmo alarme relativamente conservador que tem aparecido por aí sobre as HPs. Porém, mais do que isso, eu acho que ele é um alerta maior sobre pressão de grupo. Sobre a ingenuidade de acreditar que amizade (e principalmente respeito) podem ser conquistados por esses meios. O resto que é retratado no filme aparece mais como consequência nefasta disso.

Uma produção que merece ser vista, e que chamou a atenção até da turma de CPG do Colégio.

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