O que eu quero

Publicado em 16/04/15

Sempre quis ser boa com rimas. Fico horas pensando nelas, achando que, eventualmente, a criatividade irá bater na minha porta e me entregar uma lista de ótimas rimas já combinadas. Além disso, sempre fui meio insegura com o meu português, vejo tanta gente da minha idade escrevendo textos tão perfeitos que sinto até vergonha dos meus. Porém, não quero que isso aconteça hoje.

Quando penso demais na rima, é muito provável que mudarei o meu real objetivo de estar escrevendo somente para ficar um texto ‘bonitinho’. Mas não quero que isso ocorra hoje. Hoje eu quero simplesmente escrever sem me preocupar com caprichos e palavras bonitas.

Em meio de tantos pensamentos, sentimentos confusos e inúmeras preocupações, eu só quero é poder colocar tudo isso pra fora. Afinal, escrever não deveria ser uma válvula de escape do que não conseguimos falar pela boca? Escrever não deveria ser a oportunidade de finalmente nossos sentimentos falarem por eles mesmos? Sei lá, sou tão confusa que às vezes até desisto desse pensamento. Mas dessa vez, insisti muito nisso e percebi muitas coisas sobre mim, talvez coisas que eu já tinha percebido, mas nunca tive coragem de admitir.

Eu sempre me preocupei muito com o pensamento das pessoas ou em fazer elas feliz. Hoje eu quero me deixar feliz. Como minha mãe diz – e provavelmente todas as mães falam – “É preciso se amar antes de amar outra pessoa”. Como você vai conhecer e amar uma pessoa se você não se conhece propriamente? Acho que isso se aplica muito além disso, como por exemplo: Como eu vou saber o que eu quero prestar no VESTIBULAR se eu nem me conheço direito? Pois é…, perguntas difíceis demais.

Com base nesses pensamentos não muito usuais para mim, mas necessários na vida de qualquer um, eu percebi que conhecia muito pouco de mim mesma. Atualmente, posso dizer que me conheço… O essencial pelo menos! Obviamente a cada dia vão ter mais e mais coisas para saber, nunca vai acabar. Mas por causa desse tempo que eu me deixei refletir,  pude perceber o que eu gosto e o que eu não gosto, e principalmente, o que eu devo valorizar e aproveitar.

Hoje eu consigo pensar mais claramente o que eu quero no meu futuro; Não pretendo sonhar tão longe, como daqui 20 anos… Muita coisa vai acontecer até lá e eu não tenho controle desse futuro distante. Mas daqui a 1 ou 2 anos…isso é um futuro que eu pretendo planejar muito bem. Mas para que ele aconteça, vou ter que me preocupar com uma coisinha que nem me amedronta tanto – magina! -, uma simples coisa chamada, Vestibular.

 

 

Giovana Wada Friguglietti, 3H2

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