Piiiiiiii!

Publicado em 10/08/11

Por Marcella Matida

Lá estava eu naquele ginásio cheio de mesatenistas que conversavam entre si animadamente esperando pelo início dos jogos. Começou. Sentei – me num banquinho e comecei a tomar notas a respeito das partidas. Mal conseguia ver a bolinha que, além de pequena, ia de um lado para o outro da mesa numa velocidade incrível. O Band e o Magno disputavam as semifinais no tênis de mesa mirim quando reparei em algo que me chamou atenção. Diferentemente dos outros esportes, no tênis de mesa os árbitros não eram profissionais, mas sim outros atletas, meninos de 11 ou 12 anos que, assim como seus colegas de quadra, também praticam o esporte. Mas porque usar os própios desportistas como árbitros? A tarefa de juíz requer um conhecimento pleno do regulamento, olhos atentos e velozes além de uma capacidade aguçada de julgamento. Será que esses garotos tinham capacidade para tanto? A resposta é: sim. Nossos pequenos atletas se mostraram tão qualificados quanto qualquer outro profissional, apitando jogos de forma limpa e imparcial. Mais tarde, quando os procurei para saber como e por quê eles foram escalados para tal função, descobri que ser árbitro fazia parte de seu aprendizado, afinal, um bom atleta não é apenas aquele que sabe dominar a raquete com destreza, mas sim aquele que sabe conciliar essa capacidade com o pleno conhecimento das técnicas e com o olhar atento aos mínimos detalhes da partida.

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